Em nova reunião na SEGRT, Ciclo de Gestão cobra manutenção da correlação salarial das carreiras de Estado

 

As entidades representativas das carreiras que compõem o Ciclo de Gestão voltaram a se reunir com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (SEGRT) do Ministério do Planejamento, Augusto Chiba, na tarde desta segunda-feira, 26 de setembro, para cobrar a manutenção da correlação salarial das carreiras de Estado. Este é o terceiro encontro (relembre aqui e aqui) desde o envio ao Congresso de projetos que preveem índices diferentes e incidência de ganhos adicionais para carreiras no mesmo patamar, o que provocaria um descolamento das tabelas. Na reunião, os dirigentes sindicais informaram que estão atuando para manter o alinhamento vigente desde o ano de 2000.

 

Rudinei Marques, presidente do Unacon Sindical, destacou a apresentação da emenda 9, de autoria da deputada Erika Kokay (PT/DF), ao Projeto de Lei (PL) 5865/2016, que versa sobre reajustes do funcionalismo público. “O objetivo da emenda é, justamente, assegurar a manutenção da correlação remuneratória das carreiras que integram o núcleo estratégico do Estado”.

 

Chiba comentou que os projetos que tratam de reajustes para outras carreiras de Estado ainda estão tramitando no Congresso Nacional, motivo pelo qual não vê condições de avançar no debate de um eventual desalinhamento que ainda não ocorreu.

 

DIÁRIAS

A atualização do valor das diárias também entrou em pauta. “As diárias estão congeladas desde 2009. Hoje, muitos servidores que viajam a serviço acabam tirando dinheiro do próprio bolso. É importante que o governo resolva essa situação, caso contrário os servidores poderão se recusar a viajar”, ressaltou Marques, que lembrou ainda que valor deveria ser suficiente para cobrir, além da estadia, também as despesas com alimentação e deslocamento.

 

Chiba mostrou-se surpreso com a defasagem, citou o modelo adotado pelo Banco do Brasil, mas disse que ainda não há decisões sobre a matéria no âmbito do Planejamento.


NS PARA TFFC

Ainda durante a reunião, o Sindicato voltou a cobrar o cumprimento integral do Termo de Acordo nº 25 assinado com a SEGRT, em dezembro de 2015. “Nosso acordo previa a exigência de nível superior para ingresso no cargo de Técnico, no entanto este requisito foi objeto de veto. Como pode o governo assumir um compromisso e depois vetar? ”, questionou Marques.

 

Os dirigentes sindicais propuseram a realização de uma nova reunião ainda este ano.