Entidades do Ciclo de Gestão e do Núcleo Financeiro voltam à mesa de negociação na SEGRT

 

As entidades representativas das carreiras que compõem o Ciclo de Gestão e o Núcleo Financeiro voltaram na manhã desta segunda-feira, 15 de agosto, à mesa de negociação da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (SEGRT) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para cobrar tratamento isonômico entre as carreiras de Estado. Além do distanciamento remuneratório entre carreiras correlatas, os dirigentes sindicais criticaram o descumprimento dos termos acordados com a SEGRT. É o caso da exigência de nível superior para ingresso no cargo de Técnico Federal de Finanças e Controle (TFFC) que, apesar de estar previsto no Termo nº 25/2015, foi vetado pelo Palácio do Planalto. Rudinei Marques e Márcia Uchôa representaram o Unacon Sindical na reunião.

 

Marques lembrou que a manutenção da correlação entre as carreiras de Estado foi defendida desde o início da Campanha Salarial 2015 e que, inclusive, houve um compromisso por parte da SEGRT em manter a equiparação. “Não podemos ser punidos por que confiamos no governo, nas palavras do então secretário da SEGRT e nas do então secretário-executivo do ministério da Fazenda”, criticou.

 

O secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Augusto Chiba, reconheceu a legitimidade da pauta. “Vocês estão certíssimos”, afirmou, ao comentar sobre o desalinhamento remuneratório. Ele comprometeu-se a levar os problemas apontados pelas carreiras presentes ao conhecimento do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e demostrou disposição para tratar de assuntos sem impacto financeiro.

 

Em relação a exigência de NS para o cargo TFFC, Chiba confirmou que, mesmo sendo defendido pelo Ministério do Planejamento, o requisito foi alvo de resistência por parte de senadores, e concordou com a retomada da pauta.

 

As entidades voltam a se reunir com a SEGRT no mês de setembro.