Nota pública do Unacon repercute e presidente eleito sinaliza a manutenção do status da CGU

 

A indefinição sobre o futuro da Controladoria-Geral da União (CGU) pode estar perto do fim. Na manhã desta quarta-feira, 7 de novembro, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou à imprensa que “talvez” o status ministerial da CGU seja mantido.  Segundo ele, a mudança de posicionamento em relação a fusão com Ministério da Justiça, defendido inicialmente, não é “pela governabilidade”, mas para garantir resultados. Em nota pública, divulgada na última quinta, 1º, o Unacon Sindical externou preocupação com a possibilidade de fusão e ressaltou que é preciso fortalecer o Controle Interno Federal.

 

“É essencial garantir a autonomia e o fortalecimento do Controle Interno Federal, com a preservação das macrofunções da CGU, de seu posicionamento hierárquico e da abrangência de suas competências legais”, diz trecho do documento.

 

Os ataques que a CGU sofreu nos últimos anos também são citados na nota. “ Importante recordar que a Pasta já foi alvo de tentativas de desmonte em 2015 – quando o governo Dilma sinalizou o fatiamento de suas atribuições – e em 2016 – quando o governo Temer rebaixou a hierarquia do órgão e alterou sua nomenclatura. Em ambas as ocasiões, os servidores se mobilizaram em defesa da CGU”.  Este trecho foi destacado pelo portal de notícias UOL em reportagem publicada nesta quarta.  O texto ressalta a apreensão dos servidores com a possibilidade de rebaixamento do órgão, que ficaria impossibilitado de fiscalizar o Ministério da Justiça sendo vinculado a ele. 

 

Confira as principais notícias abaixo.

 

O GLOBO

Bolsonaro admite que CGU pode não ir para Ministério da Justiça

 

 

FOLHA DE S.PAULO

Em novo recuo, Bolsonaro admite 18 pastas; CGU deve ter status de ministério

 

 

UOL

Bolsonaro cogita manter CGU e ampliar para 18 o número de ministérios