Servidores aprovam adesão à mobilização nacional do dia 10 de novembro

A carreira de Finanças e Controle irá aderir à mobilização nacional do dia 10 de novembro contra a Medida Provisória 805/2017. O indicativo foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada no DF e nos estados entre 6 e 7 de novembro. Em Brasília, o “Dia Nacional de Protesto” será realizado às 10h, em frente ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Ação integra o calendário de atividades elaborado pelo Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate) em parceria com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Publicada no dia 30 de outubro, a MP adia o pagamento da parcela de 2018 do reajuste dos servidores e aumenta, de 11% para 14%, a alíquota previdenciária.

 

Além do ato do dia 10, o Unacon Sindical estuda estratégia jurídica para barrar a MP 805/2017. Escritório que atende o Sindicato já foi acionado e deve apresentar uma proposta de enfrentamento até o fim da semana.

 

A atuação parlamentar já tem dado resultado. Três emedas em defesa do Unacon Sindical foram apresentadas. O trabalho de convencimento no DF e nos estados será realizado a partir do mapeamento de parlamentares que Fonacate irá disponibilizar.

 

A intenção é dar um primeiro sinal ao governo. “O clima de indignação nos estados é alarmante. Com a força que esse governo tem no Congresso, se não reagirmos, pouco ou quase nada irá sobrar do serviço público”, alertou Marques.

 

Em Brasília, a AGE foi realizada em dois momentos: às 9h30, no restaurante do edifício sede da Controladoria-Geral da União (CGU) e às 14h30, no hall de entrada da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Rudinei Marques e Roberto Kodama representaram a Diretoria Executiva Nacional (DEN) nos dois encontros. Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rondônia e São Paulo estão entre as regionais que já realizaram a AGE.

 

NA MÍDIA

Na tarde de segunda, 6, Marques conversou com o Estadão. “Como há parlamentares ligados a grupos específicos do serviço público, é bem provável que eles tentem proteger os segmentos que representam”, disse, na condição de presidente do Fórum (saiba mais aqui).