Unacon pleiteia tratamento isonômico para as Carreiras de Estado, destaca Correio

 

 

O ato dos servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) pelo tratamento isonômico para Carreiras de Estado (relembre aqui), realizado nesta quarta-feira, 16 de março, ganhou destaque no Blog do Servidor, portal vinculado ao jornal Correio Braziliense. A matéria destaca a irresignação da carreira Finanças e Controle com os reajustes diferenciados que vem sendo  negociados no âmbito do Ministério do Planejamento.  Em dezembro, os acordos fechados com maioria das áreas estratégicas do governo garantiram aos servidores um reajuste de 27,3%, escalonados em quatro anos. No entanto, em negociações com outras carreiras, do mesmo patamar, o governo propõe ganhos de até 40%. À reportagem, Rudinei Marques e Filipe Leão, presidente e diretor do Unacon Sindical, defenderam a reavaliação do percentual para garantir tratamento igualitário.

 

“É uma situação revoltante. Não podemos aceitar que uma carreira estratégica e responsável pela gestão fiscal país, que gerencia, entre outros ativos, R$ 900 bilhões anuais em títulos públicos, seja desprezada”, afirmou Marques.

 

O Sindicato sugeriu o retorno à mesa de negociação para rediscutir a complementação com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, sem, no entanto, abrir mão da remuneração por subsídio.

 

Leão explicou que da mesma forma que a carreiras do Fisco, apontaram o Fundo Especial de Desenvolvimento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) como fonte de recursos para o bônus. Os analistas e técnicos de finanças e controle também desenvolvem estudos para custear de forma sustentável a compensação da recomposição salarial.  “A criação de uma taxa de 0,01% de corretagem dos títulos públicos, ou ainda um percentual dos dividendos das empresas estatais, por exemplo, são possibilidades”, apontou o diretor.